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A utilização do Palivizumabe no SUS é regulado pela Portaria no 522 de 13 de Maio de 2013 <ref> BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43.</ref>. | A utilização do Palivizumabe no SUS é regulado pela Portaria no 522 de 13 de Maio de 2013 <ref> BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43.</ref>. | ||
− | Na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) o Palivizumabe é fornecido através do Programa de Prevenção da Infecção Causada pelo Vírus Sincicial Respiratório <ref> | + | Na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) o Palivizumabe é fornecido através do Programa de Prevenção da Infecção Causada pelo Vírus Sincicial Respiratório <ref> Secretaria de Estado da Saúde de Santa catarina. Programa de Prevenção da Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=600%3Aprograma-de-prevencao-da-infeccao-causada-pelo-virus-sincicial-respiratorio&catid=246%3Adocumentos-diaf&Itemid=210 </ref>. Os frascos distribuídos são adquiridos pelo Ministério da Saúde e entregues ao Estado, que quinzenalmente deve prestar contas ao Ministério da Saúde em relação à utilização do Palivizumabe. |
A sua aplicação não é indicada o ano todo, pois enfermidades causadas pelo VSR são mais comuns em um período de sazonalidade que dura de 16 a 20 semanas, em que há maior circulação do vírus. Na região sul, o pico ocorre em Junho e Julho, sendo que o Ministério da Saúde determinou que a sazonalidade inicia-se em Maio e se estende até Setembro. Ele deve ser aplicado mensalmente na dose 15 mg/kg com no máximo 30 dias de intervalo entre as doses <ref> 4. BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43. </ref>. | A sua aplicação não é indicada o ano todo, pois enfermidades causadas pelo VSR são mais comuns em um período de sazonalidade que dura de 16 a 20 semanas, em que há maior circulação do vírus. Na região sul, o pico ocorre em Junho e Julho, sendo que o Ministério da Saúde determinou que a sazonalidade inicia-se em Maio e se estende até Setembro. Ele deve ser aplicado mensalmente na dose 15 mg/kg com no máximo 30 dias de intervalo entre as doses <ref> 4. BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43. </ref>. | ||
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Os pacientes contemplados são crianças menores de 12 meses de idade que nasceram prematuras (idade gestacional menor ou igual a 28 semanas) e crianças menores de 2 anos de idade, portadoras de patologia congênita com repercussão hemodinâmica importante ou com doença pulmonar crônica da prematuridade, que necessitaram de tratamento nos 6 meses anteriores ao período de sazonalidade do VSR <ref> 4. BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43. </ref>. | Os pacientes contemplados são crianças menores de 12 meses de idade que nasceram prematuras (idade gestacional menor ou igual a 28 semanas) e crianças menores de 2 anos de idade, portadoras de patologia congênita com repercussão hemodinâmica importante ou com doença pulmonar crônica da prematuridade, que necessitaram de tratamento nos 6 meses anteriores ao período de sazonalidade do VSR <ref> 4. BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43. </ref>. | ||
− | A solicitação do palivizumabe deve ser feita mediante preenchimento, pelo médico assistente, de formulário específico disponibilizado no site da SES/SC <ref> | + | A solicitação do palivizumabe deve ser feita mediante preenchimento, pelo médico assistente, de formulário específico disponibilizado no site da SES/SC <ref> Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Programa de Prevenção da Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=600%3Aprograma-de-prevencao-da-infeccao-causada-pelo-virus-sincicial-respiratorio&catid=246%3Adocumentos-diaf&Itemid=210 </ref>. Se a criança já tiver recebido alta hospitalar, este formulário (assinado e carimbado pelo médico), deverá ser entregue juntamente com outros documentos listados no mesmo site <ref> Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Programa de Prevenção da Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=600%3Aprograma-de-prevencao-da-infeccao-causada-pelo-virus-sincicial-respiratorio&catid=246%3Adocumentos-diaf&Itemid=210 </ref> nas Unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (UNICEAF) do município de residência do paciente. Contudo, se a criança ainda se encontrar hospitalizada, os documentos devem ser entregues à Gerência Regional de Saúde (GERSA) responsável pelo município em que a criança estiver internada. |
− | Esta solicitação é posteriormente avaliada pela Diretoria de Assistência Farmacêutica (DIAF) com auxílio da Comissão de Pediatria e Neonatologia. Caso a dispensação seja autorizada, a GERSA entrará em contato com os responsáveis pela criança, comunicando local e datas referentes à aplicação do medicamento.<ref> Texto elaborado pela Equipe da | + | Esta solicitação é posteriormente avaliada pela Diretoria de Assistência Farmacêutica (DIAF) com auxílio da Comissão de Pediatria e Neonatologia. Caso a dispensação seja autorizada, a GERSA entrará em contato com os responsáveis pela criança, comunicando local e datas referentes à aplicação do medicamento.<ref> Texto elaborado pela Equipe da Diretoria de Assistência Farmacêutica - DIAF / SES / SC </ref> |
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Edição das 20h04min de 5 de julho de 2016
Classe terapêutica
Imunobiológico (produto para o aparelho respiratório)
Nomes comerciais
Synagis
Indicações
O Palivizumabe é utilizado para a prevenção de doença grave do trato respiratório causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), em crianças com alto risco de doença pelo VSR. Ele não é indicado para finalidades curativas, mas sim para impedir o estabelecimento da infecção [1].
O VSR é um dos principais causadores de infecções respiratórias agudas no primeiro ano de vida, sendo que de 40 a 60% das crianças são acometidas pelo vírus antes de completar 1 ano e mais de 95% já foram infectadas antes dos 2 anos de idade. Geralmente a doença evolui como um resfriado comum, mas em cerca de ¼ dos casos há desenvolvimento de quadros mais graves, inclusive necessitando de internação hospitalar em até 2% dessas situações. A infecção pelo VSR é mais prejudicial nos primeiros meses de vida, principalmente em crianças menores de seis semanas de idade, em recém-nascidos prematuros e naqueles portadores de displasia broncopulmonar (DBP), cardiopatias congênitas graves e imunodeficiências [2].
Padronização no SUS
A utilização do Palivizumabe no SUS é regulado pela Portaria no 522 de 13 de Maio de 2013 [3].
Na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) o Palivizumabe é fornecido através do Programa de Prevenção da Infecção Causada pelo Vírus Sincicial Respiratório [4]. Os frascos distribuídos são adquiridos pelo Ministério da Saúde e entregues ao Estado, que quinzenalmente deve prestar contas ao Ministério da Saúde em relação à utilização do Palivizumabe.
A sua aplicação não é indicada o ano todo, pois enfermidades causadas pelo VSR são mais comuns em um período de sazonalidade que dura de 16 a 20 semanas, em que há maior circulação do vírus. Na região sul, o pico ocorre em Junho e Julho, sendo que o Ministério da Saúde determinou que a sazonalidade inicia-se em Maio e se estende até Setembro. Ele deve ser aplicado mensalmente na dose 15 mg/kg com no máximo 30 dias de intervalo entre as doses [5].
Os pacientes contemplados são crianças menores de 12 meses de idade que nasceram prematuras (idade gestacional menor ou igual a 28 semanas) e crianças menores de 2 anos de idade, portadoras de patologia congênita com repercussão hemodinâmica importante ou com doença pulmonar crônica da prematuridade, que necessitaram de tratamento nos 6 meses anteriores ao período de sazonalidade do VSR [6].
A solicitação do palivizumabe deve ser feita mediante preenchimento, pelo médico assistente, de formulário específico disponibilizado no site da SES/SC [7]. Se a criança já tiver recebido alta hospitalar, este formulário (assinado e carimbado pelo médico), deverá ser entregue juntamente com outros documentos listados no mesmo site [8] nas Unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (UNICEAF) do município de residência do paciente. Contudo, se a criança ainda se encontrar hospitalizada, os documentos devem ser entregues à Gerência Regional de Saúde (GERSA) responsável pelo município em que a criança estiver internada.
Esta solicitação é posteriormente avaliada pela Diretoria de Assistência Farmacêutica (DIAF) com auxílio da Comissão de Pediatria e Neonatologia. Caso a dispensação seja autorizada, a GERSA entrará em contato com os responsáveis pela criança, comunicando local e datas referentes à aplicação do medicamento.[9]
Referências
- ↑ Sociedade Brasileira de Pediatria. Diretrizes para o manejo da infecção causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). 2011
- ↑ Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Palivizumabe para a prevenção da infecção pelo vírus sincicial respiratório. 2012
- ↑ BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43.
- ↑ Secretaria de Estado da Saúde de Santa catarina. Programa de Prevenção da Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=600%3Aprograma-de-prevencao-da-infeccao-causada-pelo-virus-sincicial-respiratorio&catid=246%3Adocumentos-diaf&Itemid=210
- ↑ 4. BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43.
- ↑ 4. BRASIL. Portaria n. 522, de 13 de maio de 2013. A Secretaria de Atenção à Saúde aprova o protocolo de uso do Palivizumabe. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio 2013. Seção 1, p. 43.
- ↑ Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Programa de Prevenção da Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=600%3Aprograma-de-prevencao-da-infeccao-causada-pelo-virus-sincicial-respiratorio&catid=246%3Adocumentos-diaf&Itemid=210
- ↑ Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Programa de Prevenção da Infecção causada pelo Vírus Sincicial Respiratório. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=600%3Aprograma-de-prevencao-da-infeccao-causada-pelo-virus-sincicial-respiratorio&catid=246%3Adocumentos-diaf&Itemid=210
- ↑ Texto elaborado pela Equipe da Diretoria de Assistência Farmacêutica - DIAF / SES / SC