Mudanças entre as edições de "Panitumumabe"

De InfoSUS
Ir para: navegação, pesquisa
m (Substituindo texto 'Exceto pela Talidomida para o tratamento de Mieloma Múltiplo e pelo Mesilato de Imatinibe para a quimioterapia do Tumor do Estroma Gastrointestinal (GIST), da Leucemia Mieloide Crônica e Leucemia Linfoblástica Aguda cromosso)
Linha 1: Linha 1:
==Classe terapêutica==
+
== Classe terapêutica ==
  
 
Anticorpo monoclonal
 
Anticorpo monoclonal
  
==Nomes comerciais==
+
== Nomes Comerciais ==
  
 
Vectibix
 
Vectibix
  
==Principais informações==
+
==Resumo==
  
[[Panitumumabe]] é usado no tratamento do carcinoma colorretal (câncer do intestino) metastático (que já se espalhou para outros órgãos) após a falha da quimioterapia (medicamentos usados para tratar câncer) <ref> [http://peraltasrv.com/rimel/bulas_pdf/1807-1.pdf Bula do Medicamento] </ref>.
+
A [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0958_26_09_2014.html Portaria SAS/MS nº 958, de 26 de setembro de 2014] que aprova as diretrizes diagnósticas e terapêuticas do câncer de cólon e reto, cita o '''panitumumabe''' como opção terapêutica como quimioterapia paliativa para doentes com câncer colorretal, porém, não houve portaria subsequente criando novo procedimento e/ou alterando descrições e valores do procedimento e assim, as Unidades de Oncologia do SUS não oferecem este tratamento.
  
Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e atacam especificamente (ligam-se) a outras proteínas específicas no corpo.
+
==Principais informações==
O [[panitumumabe]] reconhece e liga-se especificamente a uma proteína conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é encontrado na superfície de algumas células cancerosas. Quando os fatores de crescimento (outras proteínas do corpo) ligam-se ao EGFR, a célula cancerosa é estimulada a crescer e a dividir-se. O [[panitumumabe]] liga-se ao EGFR e impede que as células cancerosas recebam as mensagens necessárias para seu crescimento e divisão <ref> [http://peraltasrv.com/rimel/bulas_pdf/1807-1.pdf Bula do Medicamento] </ref>.
 
 
 
O [[panitumumabe]] foi estudado em três estudos principais. O primeiro estudo incluiu um total de 463 doentes com cancro do cólon ou do reto, que apresentavam agravamento da doença durante ou depois de um tratamento anterior que incluíra uma [[fluoropirimidina]], [[oxaliplatina]] e [[irinotecano]]. Os efeitos do [[panitumumabe]] em conjunto com os "melhores cuidados de suporte" foram comparados com os efeitos dos "melhores cuidados de suporte" sem outro tipo de intervenção. Os doentes com o gene KRAS de tipo selvagem que receberam o [[panitumumabe]] em associação com os "melhores cuidados de suporte" viveram uma média de 12,3 semanas sem agravamento da doença, comparativamente a 7,3 semanas nos doentes que só receberam os "melhores cuidados de suporte" <ref> [http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Summary_for_the_public/human/000741/WC500047704.pdf European Medicines Agency - EMEA] </ref>.
 
 
 
Estudos demostraram que pacientes que receberam [[panitumumabe]] viveram em média 2 meses a mais que pacientes que receberam o tratamento convencional (FOLFOX) <ref> [http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Summary_for_the_public/human/000741/WC500047704.pdf European Medicines Agency - EMEA] </ref>.
 
 
 
Não se observou qualquer efeito do [[panitumumabe]] nos doentes cujos tumores apresentavam o gene KRAS com mutações <ref> [http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Summary_for_the_public/human/000741/WC500047704.pdf European Medicines Agency - EMEA] </ref>.
 
 
 
 
 
 
 
== Padronização no SUS ==
 
 
 
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013.] Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
 
 
[http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0140_27_02_2014.html Portaria nº 140, de 27 de fevereiro de 2014.] Redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
 
 
==Informações sobre o medicamento/alternativas==
 
 
 
A '''atenção especializada em oncologia''' está composta por estabelecimentos habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON). São instituições destinadas ao atendimento integral dos pacientes oncológicos e devem fornecer a medicação prescrita, desde que de eficiência comprovada. Estes centros são financiados e os critérios para tratamento são definidos pela União (Ministério da Saúde).
 
 
 
Desta forma, o tratamento a pacientes com neoplasia, após implementação dos CACON(s)/UNACON, é realizado através dessas instituições, as quais são clínicas e hospitais cadastrados no SUS com o objetivo de tratar integralmente pacientes com essa patologia.
 
 
 
Ressalta-se que, a compra e administração do tratamento é toda efetuada pelos CACON(s)/UNACON, com posterior cobrança da UNIÃO através de APAC – Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade, a qual é realizada com a codificação em conformidade com os procedimentos tabelados, e, em conformidade com o tratamento realizado em cada paciente.
 
 
 
Ressalta-se ainda que, com a implantação da APAC-ONCO, a tabela de procedimentos do SUS não refere a medicamentos, mas sim indicações terapêuticas de tipos e situações tumorais especificadas em cada procedimento descrito e independente de esquema terapêutico utilizado, conforme orientação exarada pela UNIÃO dentro de sua competência para organização do Sistema.
 
 
 
Salvo algumas poucas exceções, '''o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde não padronizam nem fornecem medicamentos antineoplásicos diretamente aos hospitais ou aos usuários do SUS'''. Os procedimentos quimioterápicos da tabela do SUS não fazem referência a qualquer medicamento e são aplicáveis às situações clínicas específicas para as quais terapias antineoplásicas medicamentosas são indicadas. Ou seja, '''os hospitais credenciados no SUS e habilitados em Oncologia são os responsáveis pelo fornecimento de medicamentos oncológicos que eles, livremente, padronizam, adquirem e fornecem, cabendo-lhes codificar e registrar conforme o respectivo procedimento. Assim, a partir do momento em que um hospital é habilitado para prestar assistência oncológica pelo SUS, a responsabilidade pelo fornecimento do medicamento antineoplásico é desse hospital, seja ele público ou privado, com ou sem fins lucrativos.'''
 
 
 
São os CACON/UNACONs que podem informar os tratamentos disponíveis para as neoplasias e esclarecer as diretrizes estabelecidas nas Portarias. Sugerimos consulta à instituição correspondente à região de residência do paciente para verificar a possibilidade de atendimento e os tratamentos disponíveis.
 
 
 
 
 
 
 
BLUMENAU - MACRORREGIÃO VALE DO ITAJAÍ
 
 
 
Fundação Hospitalar de Blumenau/ Hospital Santo Antônio (UNACON)
 
 
 
Rua Itajaí, nº 545, Vorstadt, – 89015-200- Blumenau -SC
 
Telefone: 47 3231-4000/3231-4009
 
Fax: (47) 3231-4077
 
 
 
 
 
Hospital Santa Isabel/ Sociedade Divina Providência (UNACON com serviço de radioterapia)
 
 
 
Rua: Marechal Floriano Peixoto, nº 300- Centro -CEP-89.010-906- Blumenau – SC
 
Telefone: (47) 3321-1000
 
Fax: (47) 3321-1001/ 3326-9258
 
  
 +
A substância '''panitumumabe''' pertence a um grupo de medicamentos chamados anticorpos monoclonais. Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e atacam especificamente outras proteínas específicas no corpo. O panitumumabe reconhece e liga-se especificamente a uma proteína conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é encontrado na superfície de algumas células cancerosas. Quando os fatores de crescimento (outras proteínas do corpo) ligam-se ao EGFR, a célula cancerosa é estimulada a crescer e a dividir-se. O panitumumabe liga-se ao EGFR e impede que as células cancerosas recebam as mensagens necessárias para seu crescimento e divisão. <ref> [http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9875122014&pIdAnexo=2289808 Bula do medicamento] Acesso em: 01/08/2016 </ref>
  
CHAPECÓ - MACRORREGIÃO EXTREMO OESTE
 
  
Hospital Regional do Oeste/ Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
+
==Registro na Anvisa==
  
Rua Florianópolis, nº1448 E - CEP- 89.812-121- Chapecó – SC
+
No Brasil esta medicação é aprovada pela ANVISA para tratamento do carcinoma colorretal (câncer do intestino) metastático (que já se espalhou para outros órgãos) após a falha da quimioterapia. <ref> [http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9875122014&pIdAnexo=2289808 Bula do medicamento] Acesso em: 01/08/2016 </ref>
Telefone: (49) 3321-6500 / 3321-6511
 
Fax: (49) 3321-6571
 
  
 +
==Disponibilidade do medicamento no SUS==
  
CRICIÚMA - MACRORREGIÃO CRICIÚMA
+
A [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0958_26_09_2014.html Portaria SAS/MS nº 958, de 26 de setembro de 2014] que aprova as diretrizes diagnósticas e terapêuticas do câncer de cólon e reto cita o panitumumabe como opção terapêutica como quimioterapia paliativa para doentes com câncer colorretal recidivado inoperável ou com doença no estágio IV ao diagnóstico.  A Portaria comenta ainda que o uso de quimioterapia paliativa contendo panitumumabe é de limitada aplicação prática, restrita a doentes com capacidade funcional 0 ou 1, em 3ª linha de quimioterapia, com expressão tumoral do gene KRAS conhecida e que, quando usada, deve ser limitada aos doentes com tumores que apresentem expressão do gene KRAS natural.
  
Hospital São José/ Sociedade Caritativa Santo Agostinho (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
+
Porém, não houve portaria subsequente criando novo procedimento e/ou alterando descrições e valores dos procedimentos 03.04.02.001-0 (Quimioterapia do adenocarcinoma de colon avançado -1ª linha) e 03.04.02.002-8 (Quimioterapia do adenocarcinoma de colon avançado - 2ª linha), então, na prática, apesar da portaria citada incluir o panitumumabe como opção terapêutica, não foi  oferecido PELA UNIÃO, a solução de financiamento deste medicamento e assim, as Unidades de Oncologia do SUS não oferecem este tratamento.
 
 
Rua Coronel Pedro Benedet, nº 630, Centro -CEP-88.801-250-Criciúma – SC
 
Telefone: (48) 3431-1500
 
Fax: (48) 3431-1617
 
 
 
 
 
FLORIANÓPOLIS - MACRORREGIÃO GRANDE FLORIANÓPOLIS
 
 
 
Centro de Pesquisas Oncológicas - CEPON/ Fundação de Apoio ao Hemocentro (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
 
 
 
Rodovia Admar Gonzaga, SC nº 404, km 0,5, Itacorubi, -CEP- 88.034-000 Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3331-1400 / 33311440
 
Fax: (48) 3331-1467
 
 
 
 
 
Hospital Carmela Dutra/ CEPON/ Fundação de Apoio ao Hemocentro (hematologia)
 
 
 
Rua Irmã Benvarda, nº 208, Centro -CEP: 88.015-270- Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3251-7500 / 3251-7505
 
Fax: (48) 3251-7506
 
 
 
 
 
Hospital Governador Celso Ramos/ Fundação de Apoio ao Hemocentro (UNACON com serviço de radioterapia e hematologia)
 
 
 
Rua Irmã Benwarda, nº 297, Centro- CEP: 88.015-270 Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3251-7000
 
Fax: (48) 3251-7028
 
 
 
 
 
Hospital Infantil Joana de Gusmão (UNACON exclusiva de oncologia pediátrica)
 
 
 
Rua Rui Barbosa, nº152, Agronômica- CEP- 88.025-301-Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3251-9000
 
Fax: (48) 3251-9013/ 3251-9024
 
 
 
 
 
Hospital Universitário/ Universidade Federal de Santa Catarina (UNACON com serviço de hematologia)
 
 
 
Campus Universitário, CEP-88040-970-Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3721-9100 / 3721-9163
 
Fax: (48) 3721-8354
 
 
 
 
 
Hospital de Caridade - Radioterapia
 
 
 
Rua Menino Deus, 376, Centro, Florianópolis – SC
 
Telefone: (48) 3223-2085
 
Fax: (48) 3223-2919
 
 
 
 
 
 
 
ITAJAÍ - MACRORREGIÃO VALE DO ITAJAÍ
 
 
 
Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhansen/ Inst. das Pequenas Missionárias Maria Imaculada (UNACON)
 
 
 
Avenida Marcos Konder, nº 1111-Centro -CEP- 88.301- 303- Itajaí – SC
 
Telefone: (47) 3249-9400
 
Fax: (47) 3348-8946
 
 
 
 
 
JARAGUÁ DO SUL
 
 
 
Hospital e Maternidade São José
 
 
 
Rua: Dr. Waldemiro Mazurechen, nº 80 – Centro- CEP- 89.251-830- Jaraguá do Sul-SC
 
Telefone: (47) 3274-5000 / 3275-1640
 
Fax: (47) 3371-1588
 
 
 
 
 
JOAÇABA – MACRORREGIÃO MEIO-OESTE
 
 
 
Hospital Universitário Santa Terezinha/ Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNACON com serviço de radioterapia)
 
 
 
Travessa Domingos Floriani Bonato, nº 37-CEP-  89600-000-Joaçaba-SC
 
Telefone: (49) 355-19500
 
Fax: (49) 3551-9540
 
 
 
 
 
JOINVILLE - MACRORREGIÃO NORDESTE
 
 
 
Hospital Municipal São José (CACON)
 
 
 
Avenida Getulio Vargas, nº 238 – 89.202-000 -Joinville – SC
 
Telefones: (47) 34416-666 / 3441-6605.
 
coordenahmsj@yahoo.com.br  Mª Helena 34416568
 
Hospital  Materno Infantil  Dr.Jeser Amarante Farias – Fone: 047- 31451609
 
 
 
 
 
LAGES - MACRORREGIÃO PLANALTO SERRANO
 
 
 
Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos (UNACON)
 
 
 
Rua Marechal Deodoro, nº 799- Centro, -CEP-88.501-001- Lages – SC
 
Telefone: (49) 3251-0022
 
Fax: (49) 3251-0004
 
 
 
 
 
PORTO UNIÃO - MACRORREGIÃO PLANALTO NORTE
 
 
 
Hospital de Caridade São Braz de Porto União (UNACON)
 
 
 
Rua Frei Rogério, nº579 - CEP- 89400-000- Porto União – SC
 
Telefone/ Fax: (42) 3521-2233
 
 
 
 
 
TUBARÃO – MACROREGIÃO SUL
 
 
 
Hospital Nossa Senhora da Conceição/ Sociedade Divina Providência (UNACON)
 
 
 
Rua Vidal Ramos, nº 215-CEP-  88.701-160 -Tubarão-SC
 
Telefone: (48) 3631-7000 – Onco:36317052 (enfª Ariane)
 
Fax: (48) 3631-7088
 
  
 
==Referências==
 
==Referências==
 
+
<references>
<references/>
 

Edição das 13h36min de 1 de agosto de 2016

Classe terapêutica

Anticorpo monoclonal

Nomes Comerciais

Vectibix

Resumo

A Portaria SAS/MS nº 958, de 26 de setembro de 2014 que aprova as diretrizes diagnósticas e terapêuticas do câncer de cólon e reto, cita o panitumumabe como opção terapêutica como quimioterapia paliativa para doentes com câncer colorretal, porém, não houve portaria subsequente criando novo procedimento e/ou alterando descrições e valores do procedimento e assim, as Unidades de Oncologia do SUS não oferecem este tratamento.

Principais informações

A substância panitumumabe pertence a um grupo de medicamentos chamados anticorpos monoclonais. Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e atacam especificamente outras proteínas específicas no corpo. O panitumumabe reconhece e liga-se especificamente a uma proteína conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é encontrado na superfície de algumas células cancerosas. Quando os fatores de crescimento (outras proteínas do corpo) ligam-se ao EGFR, a célula cancerosa é estimulada a crescer e a dividir-se. O panitumumabe liga-se ao EGFR e impede que as células cancerosas recebam as mensagens necessárias para seu crescimento e divisão. [1]


Registro na Anvisa

No Brasil esta medicação é aprovada pela ANVISA para tratamento do carcinoma colorretal (câncer do intestino) metastático (que já se espalhou para outros órgãos) após a falha da quimioterapia. [2]

Disponibilidade do medicamento no SUS

A Portaria SAS/MS nº 958, de 26 de setembro de 2014 que aprova as diretrizes diagnósticas e terapêuticas do câncer de cólon e reto cita o panitumumabe como opção terapêutica como quimioterapia paliativa para doentes com câncer colorretal recidivado inoperável ou com doença no estágio IV ao diagnóstico. A Portaria comenta ainda que o uso de quimioterapia paliativa contendo panitumumabe é de limitada aplicação prática, restrita a doentes com capacidade funcional 0 ou 1, em 3ª linha de quimioterapia, com expressão tumoral do gene KRAS conhecida e que, quando usada, deve ser limitada aos doentes com tumores que apresentem expressão do gene KRAS natural.

Porém, não houve portaria subsequente criando novo procedimento e/ou alterando descrições e valores dos procedimentos 03.04.02.001-0 (Quimioterapia do adenocarcinoma de colon avançado -1ª linha) e 03.04.02.002-8 (Quimioterapia do adenocarcinoma de colon avançado - 2ª linha), então, na prática, apesar da portaria citada incluir o panitumumabe como opção terapêutica, não foi oferecido PELA UNIÃO, a solução de financiamento deste medicamento e assim, as Unidades de Oncologia do SUS não oferecem este tratamento.

Referências

<references>
  1. Bula do medicamento Acesso em: 01/08/2016
  2. Bula do medicamento Acesso em: 01/08/2016