Mudanças entre as edições de "Lenalidomida"

De InfoSUS
Ir para: navegação, pesquisa
(O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?)
(O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?)
Linha 26: Linha 26:
  
 
O medicamento  [[lenalidomida]] por não apresentar registro no Brasil, não é comercializado no país e portanto não foi avaliado como uma das opções terapêuticas citadas na [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/ddt_Mieloma-Multiplo.pdf Portaria nº 708 – 06 de agosto de 2015] que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Mieloma Múltiplo.  
 
O medicamento  [[lenalidomida]] por não apresentar registro no Brasil, não é comercializado no país e portanto não foi avaliado como uma das opções terapêuticas citadas na [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/ddt_Mieloma-Multiplo.pdf Portaria nº 708 – 06 de agosto de 2015] que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Mieloma Múltiplo.  
A [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/PCDT_Anemia_AplasticaMielodisplasiaNeutropenia-Fev2016.pdf Portaria n° 113, de 04 de fevereiro de 2016] aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Anemia Aplástica, Mielodisplasia e Neutropenias Constitucionais – Uso de Fatores Estimulantes de Crescimento de Colônias de Neutrófilos e não cita o medicamento entre as opções terapêuticas. Para a síndrome mielodisplásica, também foi aprovada a [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Talidomida_SindromeMielodispl%C3%A1sica.pdf Portaria no 493, de 11 de junho de 2015], referente ao protocolo do uso da talidomida como opção terapêutica.
+
A [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/PCDT_Anemia_AplasticaMielodisplasiaNeutropenia-Fev2016.pdf Portaria n° 113, de 04 de fevereiro de 2016] aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Anemia Aplástica, Mielodisplasia e Neutropenias Constitucionais – Uso de Fatores Estimulantes de Crescimento de Colônias de Neutrófilos e não cita o medicamento entre as opções terapêuticas. Para a síndrome mielodisplásica, também foi aprovada a [http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Talidomida_SindromeMielodispl%C3%A1sica.pdf Portaria 493, de 11 de junho de 2015], referente ao protocolo do uso da talidomida como opção terapêutica.
 
Até o momento não há protocolos específicos do Ministério da Saúde referente ao tratamento de linfoma de células manto.
 
Até o momento não há protocolos específicos do Ministério da Saúde referente ao tratamento de linfoma de células manto.
  

Edição das 21h07min de 4 de agosto de 2017

É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.

Grupo Principal

Agentes antineoplásicos e imunomoduladores.[1]

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L04AX04 [2]

Nome comercial

Revlimid®

Como este medicamento funciona?

O medicamento lenalidomida possui um mecanismo com múltipla ação, inibe a proliferação de certas células tumorais hematopoiéticas, estimula algumas das células especializadas do sistema imunitário a combater as células anômalas, inibe a produção de proteínas inflamatórias, bloqueia a migração e adesão de células endoteliais impedindo a formação de microvasos sanguíneos nos tumores. [3]

Quais indicações da bula brasileira?

O medicamento lenalidomida não apresenta registro no Brasil e portanto não apresenta indicação avaliada. Nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e União Europeia o medicamento tem indicações em bula para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo, em combinação com dexametasona ou como tratamento de manutenção após transplante autólogo de células tronco; para o tratamento de pacientes com síndrome mielodisplásica com deleção 5q com risco baixo ou intermediário e que tenham anemia que necessita de transfusões e; para o tratamento de recidiva de linfoma de células manto ou progressão de doença após 2 linhas de tratamento, sendo que uma linha tenha incluído bortezomibe. [4] [5] </ref>Indicações referentes ao medicamento lenalinomida no Reino Unido Acesso em: 27/07/2017 .</ref> </ref>Indicações referentes ao medicamento lenalinomida na União Europeia. Acesso em: 27/07/2017.</ref>


O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?

O medicamento lenalidomida por não apresentar registro no Brasil, não é comercializado no país e portanto não foi avaliado como uma das opções terapêuticas citadas na Portaria nº 708 – 06 de agosto de 2015 que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Mieloma Múltiplo. A Portaria n° 113, de 04 de fevereiro de 2016 aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Anemia Aplástica, Mielodisplasia e Neutropenias Constitucionais – Uso de Fatores Estimulantes de Crescimento de Colônias de Neutrófilos e não cita o medicamento entre as opções terapêuticas. Para a síndrome mielodisplásica, também foi aprovada a Portaria n° 493, de 11 de junho de 2015, referente ao protocolo do uso da talidomida como opção terapêutica. Até o momento não há protocolos específicos do Ministério da Saúde referente ao tratamento de linfoma de células manto.

Referências

  1. Grupo ATC Acesso em: 27/07/2017
  2. Código ATC Acesso em: 27/07/2017
  3. Relatório Público Australiano de Avaliação do medicamento Revlimid Acesso em: 27/07/2017.
  4. Indicações referentes ao medicamento lenalinomida nos EUA Acesso em: 27/07/2017.
  5. Indicações referentes ao medicamento lenalinomida na Austrália Acesso em: 27/07/2017.
  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.