Mudanças entre as edições de "Erlotinibe, cloridrato"
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+ | O medicamento [[erlotinibe, cloridrato de]] é citado como uma das opções terapêuticas citadas na [http://conitec.gov.br/images/Artigos_Publicacoes/ddt_CAPulmao_26092014.pdf Portaria nº 957 de 26 de setembro de 2014], que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Câncer de Pulmão. | ||
+ | A incorporação do medicamento foi baseada no Relatório de Recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) e [http://conitec.gov.br/images/Incorporados/Erlotinibe-final.pdf. Portaria nº 51 de 07 de novembro de 2013], que tornou pública a decisão de incorporar o [[erlotinibe, cloridrato de]] para o tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas avançado ou metastático com mutação no receptor do fator de crescimento epidérmico, em primeira linha, sem criação de novo procedimento, sem alteração de valor dos procedimentos disponíveis e sem modificação do modelo de financiamento da quimioterapia no Sistema Único de Saúde – SUS. Dessa forma, pelo elevado custo do medicamento geralmente o medicamento não está disponível para tratamento '''entretanto, a disponibilização do medicamento dependerá do protocolo de cada instituição que realiza o tratamento oncológico.''' | ||
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+ | O medicamento [[erlotinibe, cloridrato de]] não encontra-se citado nas portarias do Ministério da Saúde assim como não há protocolos e diretrizes diagnósticas e terapêuticas para câncer de pâncreas. Dessa forma, cabe a cada instituição utilizar e padronizar o protocolo de tratamento para câncer de pâncreas, '''assim, a disponibilização do medicamento dependerá do protocolo de cada instituição que realiza o tratamento oncológico.''' | ||
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Edição das 21h53min de 27 de julho de 2017
É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.
Índice
Grupo Principal
Agentes antineoplásicos e imunomoduladores.[1]
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L01XE03 [2]
Nome comercial
Tarceva®
Como este medicamento funciona?
O medicamento erlotinibe, cloridrato de inibe a ação de uma enzima chamada tirosinoquinase presente em células normais e cancerosas. Na célula cancerosa, o medicamento bloqueia a proliferação, podendo levá-la a morte, diminuindo, dessa forma, o tamanho do tumor.[3]
Quais indicações da bula brasileira?
Conforme bula aprovada pela Anvisa, o medicamento erlotinibe, cloridrato de está indicado para:
1) Câncer de pulmão de não pequenas células:
-tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão do tipo células não pequenas localmente avançado ou metastático, com mutações ativadoras de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico);
- terapia de manutenção a pacientes com câncer de pulmão do tipo células não pequenas localmente avançado ou metastático que não tenha progredido na primeira linha de quimioterapia; No tratamento de manutenção, nenhum benefício clinicamente relevante foi demonstrado em pacientes com câncer de pulmão do tipo células não pequenas sem mutação ativadora de EGFR;
- tratamento de pacientes com câncer de pulmão do tipo não pequenas células localmente avançado ou metastático, após a falha de, pelo menos, um esquema quimioterápico prévio.
2) Câncer de pâncreas - tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pâncreas localmente avançado, irressecável ou metastático em combinação com gencitabina.[4]
O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?
1- Câncer de pulmão de não pequenas células: O medicamento erlotinibe, cloridrato de é citado como uma das opções terapêuticas citadas na Portaria nº 957 de 26 de setembro de 2014, que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Câncer de Pulmão. A incorporação do medicamento foi baseada no Relatório de Recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) e Portaria nº 51 de 07 de novembro de 2013, que tornou pública a decisão de incorporar o erlotinibe, cloridrato de para o tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas avançado ou metastático com mutação no receptor do fator de crescimento epidérmico, em primeira linha, sem criação de novo procedimento, sem alteração de valor dos procedimentos disponíveis e sem modificação do modelo de financiamento da quimioterapia no Sistema Único de Saúde – SUS. Dessa forma, pelo elevado custo do medicamento geralmente o medicamento não está disponível para tratamento entretanto, a disponibilização do medicamento dependerá do protocolo de cada instituição que realiza o tratamento oncológico.
2- Câncer de pâncreas O medicamento erlotinibe, cloridrato de não encontra-se citado nas portarias do Ministério da Saúde assim como não há protocolos e diretrizes diagnósticas e terapêuticas para câncer de pâncreas. Dessa forma, cabe a cada instituição utilizar e padronizar o protocolo de tratamento para câncer de pâncreas, assim, a disponibilização do medicamento dependerá do protocolo de cada instituição que realiza o tratamento oncológico.
Referências
- ↑ Grupo ATC Acesso em: 25/07/2017
- ↑ Código ATC Acesso em: 25/07/2017
- ↑ Bula do medicamento do paciente Acesso em: 25/07/2017.
- ↑ Bula do medicamento do profissional Acesso em: 25/07/2017.
- As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.