A [[zidovudina]] é indicada no tratamento de infecções por HIV-1, em combinação com outros agentes antiretrovirais. Também é indicada, em monoterapia, na prevenção da transmissão do HIV da mãe para o feto <ref> LACY, C. F.; ARMSTRONG, L. L.; GOLDMAN, M. P. Drug Information Handbook, 12. ed. Lexi Comp: EUA, 2004 </ref>.
O elenco de medicamentos para a infecção por HIV é definido tecnicamente pela Coordenação Nacional de DST/AIDS. Portanto, dentro do Programa Federal DST/AIDS, estão disponíveis, atualmente, os seguintes medicamentos antiretrovirais das três classes farmacológicas existentes: inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos ([[abacavir]], [[didanosina]], [[estavudina]], [[lamivudina]], zidovudina[[tenofovir]], [[zidovudina ]] e a combinação [[lamivudina+ lamivudinazidovudina]]); inibidores de transcriptase reversa não-análogos de nuclesosídeos (efavirens[[efavirenz]], [[nevirapina, tenofovir]] e [[etravirina]]) e os inibidores da protease ([[atazanavir]], [[darunavir]], [[fosamprenavir]], amprenavir[[indinavir]], atazanavir[[lopinavir]], indinavir[[nelfinavir]], lopinavir + [[ritonavir]], ritonavir [[saquinavir]] e saquinavir[[tipranavir]]) e , inibidor da integrase ([[raltegravir]]) e inibidor de fusão ([[enfuvirtida]]).
É importante salientar que o Programa DST/AIDS brasileiro é modelo para diversos países, oferecendo 18 medicamentos antiretrovirais sem qualquer ônus financeiro para os pacientes. Graças a essa consistente política social, o País reduziu a mortalidade entre as vítimas da AIDS em 50% e reduziu, também, as dispendiosas admissões hospitalares em, aproximadamente, 80%.