Mudanças entre as edições de "Bicalutamida"
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==Disponibilidade do medicamento no SUS== | ==Disponibilidade do medicamento no SUS== |
Edição das 21h33min de 26 de setembro de 2016
Índice
Classe terapêutica
Antiandrogênico / antineoplásico
Nomes comerciais
Casodex, Gepeprostin
Resumo
A bicalutamida é padronizada como opção de tratamento no SUS pela Portaria n° 421 de 25 de agosto de 2010 que define os medicamentos usados em bloqueio hormonal no câncer de próstata.
Principais informações
A bicalutamida inibe o estímulo androgênico, ou seja, a ação de hormônios andrógenos, por exemplo, a testosterona, resultando assim na regressão dos tumores prostáticos.
Registro na ANVISA
Este medicamento tem registro na ANVISA.
No Brasil é aprovado para o tratamento de câncer de próstata avançado (metastático) em combinação com análogos do hormônio liberador do hormônio luteinizante - LHRH ou castração cirúrgica (orquiectomia) ou em pacientes nos quais a castração cirúrgica (orquiectomia) ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável.
Também tem seu uso aprovado para o tratamento de câncer de próstata não metastático localmente avançado em pacientes nos quais o tratamento hormonal imediato é indicado.[1]
Disponibilidade do medicamento no SUS
Salvo algumas poucas exceções, o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde não padronizam nem fornecem medicamentos antineoplásicos diretamente aos hospitais ou aos usuários do SUS. O câncer de próstata é uma dessas exceções. A Portaria n° 421 de 25 de agosto de 2010 atualiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos em Urologia, inclusive os de hormonioterapia cirúrgica e medicamentosa do adenocarcinoma de próstata. Essa Portaria substituiu a Portaria nº 1.945, de 27 de agosto de 2009.
A Portaria n° 421 de 25 de agosto de 2010, define os medicamentos usados em bloqueio hormonal no câncer de próstata, citando como análogos do LHRH a gosserrelina, leuprorrelina, triptorrelina, busserrelina e dietilestilbestrol (DES). Os bloqueadores de testosterona citados são a flutamida, nilutamida, bicalutamida e acetato de ciproterona a serem usados em 2ª linha.
Portanto, a bicalutamida faz parte dos tratamentos oferecidos pelo SUS para pacientes com câncer de próstata.