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| − | O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este | + | Também, considerando a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Transtorno Esquizoafetivo (Portaria SAS/MS 1203 de 04 de novembro de 2014), o medicamento [[olanzapina]] 5mg e 10mg, [[quetiapina]] 25mg, 100mg e 200mg, [[clozapina]] 25mg e 100mg e [[risperidona]] 1mg e 2mg serão disponibilizados pela SES através do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica para portadores dos CID F25.0, F25.1 e F25.2. |
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| + | O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este Programa, a qual o município onde reside está vinculado. | ||
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Edição das 15h30min de 9 de abril de 2015
Índice
Classe terapêutica
Antipsicótico
Nomes comerciais
Aristab , Abilify
Principais informações
Aripiprazol é indicado no tratamento de episódios agudos de esquizofrenia e manutenção da melhora clínica durante o tratamento continuado. Também é indicado no tratamento de episódios agudos de mania associados ao Transtorno Bipolar tipo I e para o tratamento de continuação (prevenção de recidivas) em pacientes com transtorno bipolar tipo I que recentemente apresentaram episódios maníacos ou mistos [1].
A prevalência da esquizofrenia está estimada em 1% da população sem diferença significativa entre os sexos. Cerca de 60% a 80% dos pacientes com esquizofrenia irão melhorar com antipsicóticos convencionais (por exemplo, clorpromazina e haloperidol, que são disponibilizados pelo SUS ). Apesar disso, um percentual expressivo destes pacientes, 20% a 40%, não respondem mesmo a doses elevadas destes antipsicóticos. Este grupo de pacientes são denominados “resistentes ou refratários” à terapia e, para esses, o SUS diponibiliza os medicamentos de segunda geração, ou atípicos, incluídos no Componente Especializado de Assistência Farmacêutica (clozapina, olanzapina, quetiapina, risperidona, ziprasidona).
A busca na literatura localizou evidências de revisão sistemática da Colaboração Cochrane, que encontrou estudo comparativo da droga a apenas outros dois antipsicóticos. A revisão observou que o aripiprazol é menos efetivo que a olanzapina e tem eficácia igual à risperidona, mas com melhor tolerabilidade em termos de efeitos colaterais [2].
- A revisão sistemática de literatura é considerada, atualmente, o melhor método de pesquisa para o conhecimento das evidências científicas disponíveis para responder se uma conduta em saúde tem efetividade, eficiência e segurança. Trata-se de um estudo fundamental, que avalia e sintetiza estudos primários (pesquisas originais) publicados, com métodos claros, específicos e reprodutíveis.
Concluindo, o aripiprazol é tão efetivo para o tratamento da esquizofrenia refratária quanto os medicamentos já incorporados ao SUS, devendo ser considerado apenas em casos excepcionais de intolerância aos efeitos colaterais das drogas fornecidas pelo SUS.
Informações sobre o medicamento/alternativas
O aripiprazol não está incluído no Rol de Medicamentos do SUS e apresenta custo mensal aproximado de R$ 750 a R$1.000, dependendo da dosagem necessária.
Alternativamente, os antipsicóticos clorpromazina 25mg e 100mg (comprimido), 40mg/ml (solução oral) e 5mg/ml (solução injetável) e haloperidol 5mg e 1mg (comprimido), 2mg/ml (solução oral), e 50mg/ml (decanoato) são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014. A aquisição e distribuição destes medicamentos são responsabilidades dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão. Ressalta-se que a disponibilização destes medicamentos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.
Os medicamentos quetiapina 25mg, 100mg e 200mg (comprimidos), clozapina 25mg e 100mg (comprimidos), risperidona 1mg e 2mg (comprimidos), ziprasidona 40mg e 80mg (cápsulas) e olanzapina 5mg e 10mg (comprimidos) são disponibilizados pela SES, através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, para portadores de Esquizofrenia Refratária (CID10 F20.0, F20.1, F20.2, F20.3, F20.4, F20.5, F20.6, F20.8), segundo critérios estabelecidos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde.
Também, considerando a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Transtorno Esquizoafetivo (Portaria SAS/MS 1203 de 04 de novembro de 2014), o medicamento olanzapina 5mg e 10mg, quetiapina 25mg, 100mg e 200mg, clozapina 25mg e 100mg e risperidona 1mg e 2mg serão disponibilizados pela SES através do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica para portadores dos CID F25.0, F25.1 e F25.2.
O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este Programa, a qual o município onde reside está vinculado.