A iodoterapia com baixas doses (30 mCi e 50 mCi) em regime ambulatorial é um procedimento incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e é eficaz para o tratamento de carcinomas diferenciados da tireoide classificados como de baixo risco ou risco intermediário. O objetivo principal é a ablação do tecido tireoidiano remanescente após a cirurgia, com menor exposição à radiação e sem a necessidade de internação hospitalar prolongada.
A principal vantagem das doses de 30 mCi e 50 mCi é que elas permitem o tratamento em regime ambulatorial, ou seja, o paciente não precisa de internação hospitalar prolongada. Doses mais altas (como 100 mCi ou mais), que já foram usadas para esses mesmos casos, exigem internação em quartos especiais devido aos níveis de radiação, o que limita o acesso ao tratamento <ref>[http://antigo-conitec.saude.gov.br/images/Incorporados/Iodoterapia-CTireoide-FINAL.pdfComissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n° 95]</ref> .
== CONITEC ==
03.04.09.006-9 Iodoterapia do carcinoma diferenciado da tireoide (50 mCi)
03.04.09.002-6 Iodoterapia do carcinoma diferenciado da tireoide (100 mCi)
03.04.09.001-8 Iodoterapia do carcinoma diferenciado da tireoide (150 mCi)
03.04.09.003-4 Iodoterapia do carcinoma diferenciado da tireoide (200 mCi)
03.04.09.004-2 Iodoterapia do carcinoma diferenciado da tireoide (250 mCi)
== Referências ==
<references/>