Alterações

Ir para: navegação, pesquisa

Paricalcitol

784 bytes adicionados, 23 maio
Indicações
==Classe terapêuticaRegistro na Anvisa ==
Análogo sintético da Vitamina D'''SIM'''
==Nomes comerciais=='''Categoria:''' medicamento
Zemplar'''Classe terapêutica:''' outros produtos não enquadrados em classe terapêutica específica<ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/1291205?substancia=18838&situacaoRegistro=V Classe terapêutica do medicamento Syletyv ® - Registro ANVISA] </ref>
==Principais informaçõesClassificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
O uso aprovado pela ANVISA do [[paricalcitol]] é no tratamento e prevenção do hiperparatireoidismo secundário, associado à insuficiência renal crônica Homeostases de cálcio <ref> [https://wwwatcddd.abbottbrasilfhi.com.brno/atc_ddd_index/abbott?code=H05&showdescription=no Grupo ATC] </uploadref> - H05BX02 <ref>[https:/bulario/1361385848bu_09_zemplar_fevatcddd.13_-_vpsfhi.pdfno/atc_ddd_index/?PHPSESSIDcode=u3dbmfe2b95vq4c3fvv5n0l1b5 Bula do MedicamentoH05BX02 Código ATC] </ref>.
O hiperparatireoidismo secundário é caracterizado por uma elevação do PTH (paratormônio) associada a níveis inadequados de vitamina D ativa. A vitamina D e paricalcitol demonstraram reduzir os níveis de hormônio paratireóide (PTH) <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/paricalcitol%20(Zemplar.pdf Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 146/2012] </ref>. == Nomes comerciais ==
A fonte de vitamina D no organismo é a síntese pela pele e a dieta. A redução de vitamina D ativa contribui para o desenvolvimento de hiperparatireoidismo secundário. PortantoSyletyv ®, esta condição é gerida com a reposição de vitamina D ativa. No entanto, hipercalcemia e hiperfosfatemia (que são comuns na insuficiência renal crônica) são condições limitadoras à utilização de vitamina D ativa.Zemplar ®
== Indicações ==
O medicamento '''paricalcitol''' é destinado ao tratamento e prevenção do hiperparatireoidismo secundário, associado à insuficiência renal crônica <ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?numeroRegistro=155370077 Bula do medicamento Syletyv ® - Bula do profissional] </ref>.
'''Hiperparatireoidismo Secundário à Doença Renal Crônica'''== Padronização no SUS ==
Na 38ª reunião do plenário da Comissão [https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_2024.pdf Relação Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC Medicamentos Essenciais - realizada em 05 de agosto de 2015, os membros deliberaram por unanimidade '''recomendar''' a incorporação de [[paricalcitolRENAME 2024]] para o tratamento de pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica, submetidos à diálise e com nível de PTH igual ou superior a 500 pg/ml. Demais critérios serão definidos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde que normatizará o uso desses medicamentos, incluindo critérios para definição de pacientes refratários aos medicamentos em análise.
A [httphttps://conitecwww.gov.br/imagesconitec/Relatoriospt-br/Portariamidias/relatorios/portaria/20152022/Portarias_46a52_201520220830_Portaria_conjunta_15.pdf Portaria SAES/SCTIE/MS 4815, de 29 04 de setembro agosto de 2015], tornou pública a decisão de incorporar cloridrato de cinacalcete e [[paricalcitol]2022] para pacientes com hiperparatireoidismo secundário (HPTS) à doença renal crônica no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Essa decisão está presente no [httphttps://conitecwww.gov.br/index.phpconitec/decisoespt-sobre-incorporacoes Relatório 176 - Cloridrato de cinacalcete br/midias/protocolos/copy_of_DistrbioMineralsseonaDoenaRenalCrnica.pdf Protocolo Clínico e paricalcitol para pacientes com hiperparatireoidismo secundário (HPTS) à doença renal crônicaDiretrizes Terapêuticas do Distúrbio Mineral Ósseo na Doença Renal Crônica].
Nesse relatório existe a menção de que, para a garantia da disponibilização das tecnologias incorporadas no SUS, existe um prazo estipulado de 180 dias para que ocorra a efetivação de sua oferta à população brasileira. É nesse período que deve ocorrer a publicação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas dessa patologia, definindo os critérios de diagnóstico, os critérios de elegibilidade dos pacientes e toda linha de cuidado do tratamento medicamentoso no âmbito do SUS.== Informações sobre o medicamento ==
==Informações sobre O medicamento [[paricalcitol]] está padronizado pelo Ministério da Saúde para o tratamento do '''Distúrbio Mineral Ósseo na Doença Renal Crônica - CID10 N18.2, N18.3, N18.4, N18.5, N25.0,''' por meio do [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)]], '''na apresentação de 5 mcg/mL (solução injetável),''' sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença. [https://www.saude.sc.gov.br/index.php/pt/servicos/assistencia-farmaceutica-diaf/componente-especializado-da-assistencia-farmaceutica-ceaf Clique aqui] para verificar se o medicamentocompõe a Relação Estadual de Medicamentos do CEAF/alternativas==SC.
Para consultar quais documentos deverão ser apresentados para as solicitações de medicamentos do CEAF clique em [[ParicalcitolAcesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF]] está em processo de padronização pelo Ministério da Saúde para o tratamento de pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica. O Ministério da Saúde é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, até o presente momento, não está sendo disponibilizado pelo Estado.
Alternativamente, o medicamento [[Alfacalcidol]] 0,25 '''Cabe ao paciente a responsabilidade de buscar atendimento pela via administrativa por meio do CEAF e 1 mcg está padronizado pelo Ministério da Saúde, através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, para o tratamento do hipoparatireoidismo atender as exigências preconizadas no PCDT''' (CID 10 E20.0exames, E20.1documentos, E20.8receita, E89.2) termo de consentimento e insuficiência renal crônica (CID 10 N18.0laudo médico, N18entre outros).8Os documentos serão analisados por técnicos da SES/SC e, N25.0estando de acordo com o protocolo, N25.8)os medicamentos serão disponibilizados e entregues para o paciente na sua respectiva unidade de saúde, segundo critérios estabelecidos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúdeconforme o tempo previsto para cada tratamento.
Ainda, o [[Calcitriol]] 0,25 mcg cápsula e 1 mcg injetável está padronizado pela SES/SC, através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, para o tratamento == Ampliação de hipoparatireoidismo (CID E20.0, E20.1, E20.8), deficiência de vitamina D (CID E55.0, E55.9), desnutrição e distúrbios no metabolismo de minerais (CID E64.3, E83.3, E 89.2), osteoporose e osteomalácia (CID 10 M80.5, M81.5, M83.0, M83.1, M83.2, M83.3, M83.8 ) e insuficiência renal crônica (CID N18.0, N18.8, N25.0, N25.8). uso ==
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – [[CONITEC]] por meio do [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2022/20220414_relatorio_703_paricalcitol_dmo_drc5d.pdf Relatório de Recomendação nº 703], aprovado pelo Ministério da Saúde por meio da [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/portaria/2022/20220414_portaria_36.pdf Portaria SCTIE/MS nº 36, de 13 de abril de 2022], tornou pública a decisão de ''' ampliar o uso do paricalcitol para o tratamento de pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica, submetidos à diálise, com níveis de PTH acima de 300 pg/ml e com normo ou hipocalcemia, e conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. ==Informações sobre o financiamento do medicamento== <span style="color:red">'''O acesso medicamento paricalcitol pertence ao [https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/daf/ceaf/grupos-de-medicamentos Grupo 1A] do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF).'''</span> A aquisição dos medicamentos que compõem o grupo 1A é de responsabilidade exclusiva da União. '''O Grupo 1 (1A e 1B) é constituído por medicamentos que representam elevado impacto financeiro para o Componente, por aqueles indicados para doenças mais complexas, para os casos de refratariedade ou intolerância a primeira e/ou segunda linha de tratamento e por aqueles que se dá através incluem em ações de desenvolvimento produtivo no complexo industrial da saúde'''.  A responsabilidade pelo armazenamento, distribuição e dispensação dos medicamentos do Grupo 1 (1A e 1B) é das Secretarias Estaduais de Saúde. Independentemente do Grupo, o fornecimento de abertura medicamentos padronizados no CEAF deve obedecer aos critérios de processo diagnóstico, indicação de solicitação tratamento, inclusão e exclusão de medicamentopacientes, esquemas terapêuticos, devendo o paciente oumonitoramento, na sua impossibilidadeacompanhamento e demais parâmetros contidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), o seu cuidadorestabelecidos pelo Ministério da Saúde, dirigirde abrangência nacional <ref>[https://www.gov.br/saude/pt-se à Unidade de br/composicao/sctie/daf/ceaf Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - UFAs para este Programa, a qual ] </ref>. <span style="color:blue">'''Para mais informações sobre o município onde reside está vinculadofinanciamento e fornecimento dos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) [[Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF)|clique aqui]]'''</span>.
==Referências==
 
<references/>
'''''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''''
Editor, leitor
664
edições

Menu de navegação