Alterações

Fisioterapia Urológica + Biofeedback

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Conclusões
Cumpre destacar que o SUS não especifica a técnica a ser utilizada, e, portanto, o fisioterapeuta tem autonomia para utilizar a técnica que mostrar-se mais adequada e compatível com os recursos disponíveis.
 
== Biofeedback e eletroestimulação ==
A '''eletroestimulação intravaginal (EEIV)''' – "TENS" - tem o objetivo de fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorar a propriocepção desta musculatura e também promover estímulos inibitórios para o detrusor. Seu mecanismo de ação se dá através da emissão de estímulos elétricos às terminações nervosas locais, que caminham através do nervo pudendo. Ao ser aplicado um estímulo nervoso periférico, as fibras motoras e sensitivas podem ser excitadas e ocorre uma pequena descarga elétrica que leva à redução do potencial de membrana. Isso gera um potencial de ação, o qual transmite a informação do sistema nervoso para os músculos. <ref>[Aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. Organizador: Paulo César Rodrigues Palma. Campinas, SP: Personal Link Comunicações, 2009.]</ref>
 
==Treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) ==
Uma das abordagens não invasivas amplamente utilizadas para tratar essas disfunções é o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), com nível 1 de evidência e grau A de recomendação, o TMAP pode ser feito através do biofeedback eletromiográfico, que além de ser útil para o treinamento, pode avaliar a atividade mioelétrica desses músculos” <ref>[BERTOTTO, Adriane. Ensaio clínico randomizado e controlado: técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pó-menopausa com incontinência urinária de esforço. 2014]</ref>.
 
== Tratamento de enurese em Pediatria ==
Como alternativas, há o "alarme noturno" e terapia medicamentosa, que inclui uma série de fármacos com diferentes mecanismos de ação (p. ex., desmopressina, anticolinérgicos e antidepressivos tricíclicos).
== Fisioterapia urológica no SUS: ==
É padronizado no SUS o procedimento 03.02.01.002-5 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES C/ DISFUNÇÕES UROGINECOLÓGICAS, descrito na Tabela do SIGTAP como: ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA MINIMIZAR E TRATAR COMPLICAÇÕES DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO E PARA MELHORA DO TÔNUS MUSCULAR E DAS TRANSMISSÕES DE PRESSÕES DOS ESFINCTERES URETRAL E/OU ANAL. A INDICAÇÃO DO QUANTITATIVO A SER REALIZADO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL É DE NO MÁXIMO 20 PROCEDIMENTOS POR PESSOA/ MÊS E PARA A INTERNAÇÃO É DE 03 PROCEDIMENTOS/DIA. Tal modalidade é referente ao tratamento conservador, que não inclui a técnica de Biofeedback.
== Conclusões ==
A IUE masculina após a prostatectomia apresenta característica de resolução espontânea na maioria dos casos, no prazo de 6 a 12 meses. A realização de fisioterapia, nos primeiros meses pós-operatório, pode acelerar o tempo de recuperação da continência. Nesse período o TMAP pode ser recomendado considerando a preferência do paciente. O TMAP não oferece benefício para tratamento da IU aos 12 meses após a prostatectomia. Há evidências contraditórias sobre se o treinamento vesical, estimulação elétrica ou biofeedback aumenta a eficácia da TMAP isolado nos homens.
'''Assim, a eletroestimulação e biofeedback são recursos fisioterapêuticos que compõem um rol de procedimentos e técnicas utilizadas na prevenção e/ou recuperação das disfunções do assoalho pélvico. Entretanto, até o presente momento, não há evidências científicas suficientes para comprovar a supremacia desta abordagem terapêutica em relação às demais técnicas aplicadas pela Fisioterapia Pélvica (urológica), inclusive se observa que na grande maioria dos casos, a eletroestimulação não é utilizada isoladamente, mas em conjunto com as demais modalidades fisioterapêuticas'''.  
==Referência bibliográfica:==
<references/>
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