==Investigação<ref>[https://portaldaurologia.org.br/medicos/publicacoes/guidelines/ Guideline Resumido da European Association of Urology, 2018]</ref>==
A '''ultrassonografia (US)''' deverá ser o primeiro método diagnóstico de imagem.<br>O Rx simples de abdome (RUB) nefrolitíase é útil ao diferenciar entre cálculos radiopacos e radiotransparentesuma das condições clínico-cirúrgicas mais frequentes, bem como para comparações durante o seguimentocaracterizada pelo surgimento de estruturas sólidas/cristalinas no interior do sistema urinário.<br>A tomografia computadorizada sem contraste deve ser utilizada após prevalência da doença litiásica continua a ultrassonografia inicial para confirmar o diagnóstico de litíase aumentar globalmente, principalmente nos últimos anos, em ambos os sexos e em um paciente com dor lombar agudatodas as etnias.<br>Um estudo radiológico contrastado serve para planejamento Estima-se que afete 10% a 15% da remoção cirúrgica do cálculo e avaliação da anatomia do sistema coletorpopulação.<br>
A ultrassonografia, em conjunto com a radiografia simples do abdome, pode ser considerada a modalidade inicial para a cólica nefrética.A radiografia simples de abdome (Rx) é frequentemente utilizada porque cerca de 90% dos cálculos renais têm densidade radiopaca. Para ser visível, é necessário que o cálculo tenha pelo menos 2 mm em seu maior diâmetro. No entanto, as radiografias simples têm limitações de sensibilidade para detectar cálculos ureterais.A ultrassonografia pode detectar todos os tipos de cálculos renais, independentemente da radiopacidade, além de avaliar a presença e o grau de eventual hidronefrose. A tomografia computadorizada, preferencialmente em protocolo de baixa dose, fornece informações para confirmação diagnóstica e decisão terapêutica, com vantagens nos casos de identificação de cálculos em região ureteral, bem como de determinar a repercussão do cálculo sugerindo ou não obstrução. ==Tratamento clínicoClínico (conservador, sem cirurgia)==
O alívio da dor é o primeiro passo terapêutico no manejo da cólica renal.<br>
Os antiinflamatórios não hormonais (AINH) são eficazes no tratamento da cólica renal e superiores aos opioides. O uso de opioides para o manejo de cólica renal deve ser minimizado. O uso da dipirona seja em associação com a hioscina ou isoladamente, tem bons resultados, apesar dos efeitos colaterais relacionados à sonolência. A hidratação intravenosa com o único propósito de promover a passagem forçada de cálculos deveser evitada. O papel da terapia médica expulsiva (TEM) na promoção da passagem espontânea de cálculos renais é controverso, mas a literatura atual sugere benefício em cálculos ureterais distais, com tamanho entre 5 e 10 mm. As vantagens e desvantagens da TEM devem ser discutidas com o paciente em um processo de tomada de decisão compartilhada. Mediante a manutenção da dor lombar, apesar do tratamento medicamentoso, deve-se proceder à drenagem da unidade renal obstruída (cateter ureteral ou nefrostomia percutânea) ou a remoção do cálculo.<br><br>* '''O PAPEL DAS MEDICAÇÕES NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA LITÍASE'''<ref>[http://www.projetodiretrizes.org.br/5_volume/29-LitiUrin.pdf Lemos GC, Schor N. ''Litíase Urinária: Aspectos Metabológicos em Adultos e Crianças''. Sociedade Brasileira de Urologia. Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira. Conselho Federal de Medicina. São Paulo. jun/2006.]</ref> <br>
Estudos de tratamento medicamentoso para litíase sugerem que ocorre redução na formação de cálculos, porém estes são estudos com poucos pacientes e evolução menor de 3 anos. As medicações utilizadas apresentam efeitos colaterais consideráveis, sendo sugerido que elas sejam prescritas quando ocorrer a formação recorrente de cálculos. Por outro lado, a litotripsia extracorpórea por ondas de choque também tem efeitos colaterais importantes, que apesar de pouco freqüentes, podem ser graves. Deste modo, as medidas dietéticas e a prescrição criteriosa do tratamento medicamentoso devem ser a escolha preferencial para prevenção de futuros eventos litiásicos, até que novas drogas com menor potencial nocivo sejam desenvolvidas.<br>
Na era dos tratamentos minimamente invasivos e de baixa morbidade, procura-se utilizar o menor número de drogas possível. Estas
<tr><td>0409010561<td>URETEROLITOTOMIA
<tr><td>0409020184<td>URETROTOMIA P/ RETIRADA DE CALCULO OU CORPO ESTRANHO
<tr><td>0409010103<td>COLOCAÇÃO PERCUTÂNEA DE CATETER PIELO-URETERO-VESICAL UNILATERAL
<tr><td>0409010170<td>INSTALAÇÃO ENDOSCÓPICA DE CATETER DUPLO J
</table>
<references/>
5. Sociedade Brasileira de Nefrologia • Braz. J. Nephrol. 47 (2) • Apr-Jun 2025https://doi.org/10.1590/2175-8239-JBN-2024-0189pt