Alterações

Eletroconvulsoterapia

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Quantas sessões são necessárias?
*'''Alterações cognitivas''', como confusão e ''delirium''. A diminuição da memória anterógrada também é um evento adverso de curto prazo, que tende a melhorar depois de alguns dias ou poucas semanas.
O efeito colateral em longo prazo da ECT mais frequente e que pode ter mais longa duração é a amnésia retrógrada, inclusive com relatos de pacientes com lapsos mnêmicos de eventos passados que não remitiram. A ECT não possui contraindicações absolutas e seu risco não é maior que o de uma anestesia geral. Um médico especialista deve ser consultado para que o risco da ECT seja minimizado em alguns casos como: arritmias, hipertensão arterial severa, insuficiência cardíaca congestiva, grandes aneurismas, diabete insulino-dependente, tumores cerebrais, traumatismo crânio encefálico, acidente vascular cerebral, epilepsia, malformações cerebrovasculares e glaucoma de angulo fechado.<ref name="ECT"/>
==ECT funciona?==
Embora a ECT possa ser muito eficaz para muitos indivíduos com doença mental grave, não é uma cura. Para evitar o retorno da doença, a maioria das pessoas tratadas com ECT precisa continuar com algum tipo de tratamento de manutenção. Isso normalmente significa psicoterapia e / ou medicação ou, em algumas circunstâncias, tratamentos contínuos de ECT.<ref name="PSY">[https://www.psychiatry.org/patients-families/ect What is Electroconvulsive therapy (ECT)?].</ref>.
Tratamentos Hoje em dia, no Brasil, o Conselho Federal de ECT são geralmente administrados duas Medicina tolera a três vezes eletroconvulsoterapia, como tratamento eletivo, porém apenas dentro de técnicas modernas, com anestesia e sedação prévias, com todos os controles necessários e exigidos pela Resolução CFM 1640/02 e consentimento livre informado assinado pelo paciente, ou por semana durante três a quatro semanas - para um total responsável legal, em caso de seis a 12 sessões. O número e tipo incapacidade de tratamentos dependem da gravidade dos sintomas compreensão e da rapidez com que eles melhoramdeliberação.<ref name="ECTCFM">[http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2002/1640_2002.htm RESOLUÇÃO CFM Nº 1.640/2002].</ref>. ==Quantas sessões são necessárias?==A resposta clínica é o principal referencial para a decisão dos números de sessões. A experiência clínica sugere uma variação de 6 a 12 sessões, mas esses números devem servir apenas como referenciais gerais. Além da resposta clínica, os efeitos colaterais cognitivos, por serem cumulativos, também ajudarão na decisão de interromper o tratamento. Quando estes são muito intensos, isso pode sugerir que se atingiu um limite. A prática de continuar o tratamento após a remissão (por exemplo, duas sessões a mais) não parece ter fundamentação científica.A associação Médica Brasileira (AMB) recomenda que a resposta clínica e os efeitos colaterais cognitivos deverão guiar a decisão de continuar o tratamento ou suspendê-lo. Em caso de remissão ou platô de resposta (melhora parcial mantida por uma semana) ou quando haja prejuízo cognitivo óbvio (amnésia grave ou estado confusional) o tratamento deverá ser interrompido.
Hoje em dia, no Brasil, o Conselho Federal de Medicina tolera == Que profissionais devem aplicar a ECT?==A ECT é um ato médico e a equipe para sua realização deve contar com a eletroconvulsoterapia, como tratamento eletivo, porém apenas dentro participação de técnicas modernasum psiquiatra, com anestesia um anestesista e sedação prévias, ao menos duas enfermeiras. Pareceres de outras especialidades médicas podem ser necessários de acordo com todos os controles necessários e exigidos pela Resolução CFM 1640/02 e consentimento livre informado assinado pelo paciente, ou por responsável legal, em cada caso de incapacidade de compreensão e deliberação.<ref name="CFM">[http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2002/1640_2002.htm RESOLUÇÃO CFM Nº 1.640/2002].</ref>.
==ECT no SUS==
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