O diagnóstico pode ser:
• Clínico. Retira, com o teste de exclusão: retira-se todos os alimentos com lactose da dieta e os sintomas acabam em dias ou semanas. Trata-se do procedimento mais empregado.
• Teste respiratório para pesquisar eliminação de hidrogênio em amostras de ar expirado. A lactose não absorvia é fermentada no cólon levando à produção de hidrogênio sendo que parte deste gás é absorvido pelo intestino, alcança a corrente sanguínea e é eliminada no ar expirado dos pulmões em concentrações aumentadas.
A intolerância à lactose não é uma doença. É uma carência do organismo que pode ser controlada com dieta (restrição de alimentos com lactose na alimentação) ou com o uso da enzima lactase.
O tratamento consiste na redução da ingestão de lactose presente em laticínios. Este procedimento costuma ser suficiente. Quanto mais intolerante for a pessoa, menor deve ser a quantidade do açúcar ingerido para que não ocorram sintomas. Saber se o alimento tem lactose e em qual teor é fundamental para o paciente. Para os casos mais graves, encontra-se leite e outros produtos com redução de 80% a 90% da lactose.
No Brasil, o governo federal sancionou a Lei 13.305/2016 no dia 5 de julho de 2016, que determina que os rótulos de alimentos que contenham a lactose devem informar sobre a sua presença.
Existem medicamentos com a enzima lactase para o uso quando for preciso ingerir lactose em situações especiais. Esta enzima é encontrada em apresentações de pó, pílulas ou líquido e deve ser ingerida logo antes do alimento para a digestão da lactose.