Mudanças entre as edições de "Caneta de epinefrina"

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== Registro na Anvisa ==
 
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'''Categoria:''' medicamento
  
 
'''O medicamento caneta de epinefrina não possui Registro sanitário na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e, portanto, não é produzido e comercializado em território nacional.
 
'''O medicamento caneta de epinefrina não possui Registro sanitário na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e, portanto, não é produzido e comercializado em território nacional.
 
== Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
 
 
Medicamentos para doenças obstrutivas das vias aéreas
 
<ref>[https://atcddd.fhi.no/atc_ddd_index/?code=R03&showdescription=no Grupo ATC] </ref> - R03AK01 <ref>[https://atcddd.fhi.no/atc_ddd_index/?code=R03AK01 Código ATC] </ref>
 
 
==Nomes comerciais==
 
Epinen  ®, Epipen ®
 
 
==Indicações==
 
 
A '''caneta de epinefrina''' (adrenalina) é indicada no tratamento de emergência de reações alérgicas (tipo I) incluindo anafilaxia para picadas de insetos (como da ordem ''Hymenoptera'', que inclui abelhas, vespas, marimbondos, vespas e formigas de fogo) e mordidas de insetos (como triatoma, mosquitos), imunoterapia, alimentos, medicamentos, substâncias utilizadas em testes diagnósticos (como radiocontraste) e outros alérgenos, bem como anafilaxia idiopática ou anafilaxia induzida por exercício <ref>[https://dailymed.nlm.nih.gov/dailymed/fda/fdaDrugXsl.cfm?type=display&setid=7560c201-9246-487c-a13b-6295db04274a Bula do medicamento Epipen ® - Bula para profissionais] </ref>.
 
 
==Informações sobre o medicamento==
 
 
O medicamento '''caneta de epinefrina não pertence''' ao elenco da [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/20220128_rename_2022.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)], que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na [http://ceos.saude.sc.gov.br/index.php/Elenco_de_Medicamentos_-_CEAF lista de medicamentos padronizados do Ministério da Saúde], não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
 
  
 
== Alternativas terapêuticas disponíveis no SUS ==
 
== Alternativas terapêuticas disponíveis no SUS ==

Edição das 18h26min de 2 de dezembro de 2024

Registro na Anvisa

Categoria: medicamento

O medicamento caneta de epinefrina não possui Registro sanitário na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e, portanto, não é produzido e comercializado em território nacional.

Alternativas terapêuticas disponíveis no SUS

Os seguintes medicamentos (clique no nome do medicamento para ter acesso ao mesmo), os quais não necessariamente compõe a mesma categoria, mas possuem indicações semelhantes, estão disponíveis no âmbito do SUS pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF): [1]:

Além dos medicamentos citados acima, deverá ser consultada a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais de cada município, pois conforme o Art. 27, §1º, do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.

  • Considerações: A epinefrina (adrenalina) é o tratamento indicado para todos os pacientes que tenham risco de anafilaxia fatal. A não utilização do medicamento nos episódios anafiláticos pode resultar em risco de anafilaxia bifásica, encefalopatia isquêmica e óbito. A injeção precoce de epinefrina na anafilaxia, definida como injeção antes da chegada à emergência hospitalar, pode reduzir significativamente a probabilidade de internação hospitalar, em comparação com a injeção inicial após a chegada ao hospital. No Brasil, tal medicamento é comercializado em ampolas, não sendo disponível os auto injetores (EpiPen ®). Os dispositivos auto injetores apresentam como vantagens: doses fixas para administração única do medicamento; proporcionam estabilidade ao medicamento de até 24 meses; apresentam mecanismos de segurança que reduzem a possibilidade de injeção acidental e desperdício do medicamento [2].

Referências

  1. RENAME 2022
  2. Bernd et al. Guia prático para o manejo da anafilaxia – 2012