==Introdução==
Código CID 9 telangiectasia Telangiectasia macular: 36236.152
==Doença==
Tipo 2 : adquirido e bilateral. A forma mais comum dos três tipos. Geralmente encontrado em pacientes de meia-idade ou idosos. De acordo com o Beaver Dam Eye Study, que classificou apenas imagens de fundo de olho coloridas, Mac Tel tem uma prevalência de 0,1% com idade média de 63 anos. Embora inicialmente não descrito por Gass, Yannuzzi encontrou uma leve preponderância feminina de 58%. É importante observar que, no uso comum, o termo 'Mac Tel' é frequentemente usado para se referir ao Mac Tel tipo 2. Esta entrada Este texto se concentrará principalmente no tipo 2, pois tem a maior relevância clínica.
Tipo 3 : um fenômeno principalmente oclusivo mal compreendido que é bastante raro.
Etiologia
== Etiologia == O Projeto Mac Tel encontrou uma prevalência de diabetes mellitus (DM) de 28% e hipertensão (HTNHAS) de 52% no Mac Tel tipo 2. Essa alta prevalência de DM, HTN HAS e a idade de início da doença podem apontar para uma longa -termo estresse vascular como etiologia para esta entidade. Essas alterações vasculares estão associadas ao rompimento da camada nuclear externa, zona elipsóide e levam a buracos maculares pseudolamelares. A hiperplasia do EPR e a migração para as camadas internas da retina também são observadas com o tempo.
==Fatores de risco==
O diagnóstico de Mac Tel é feito por exame clínico oftalmológico e imagem oftalmológica. Os sintomas e a história podem ajudar no diagnóstico. Nenhum teste de laboratório é útil no diagnóstico. Lambrando sempre que MacTel tipo 1 e 3 são muito raros.
==Evolução==
A angiografia de fluoresceína (AF) mostra vasos telangiectásicos foveais temporais em Mac Tel tipo 2 que vazam em estágios posteriores. Evidências de vênulas mergulhando em ângulo reto nas camadas mais profundas da retina também podem ser vistas. A neovascularização sub-retiniana é evidenciada como sendo de origem retiniana, pois a FA AF mostra uma arteríola de alimentação e uma vênula de drenagem.
A tomografia de coerência óptica (OCT) mostra o alargamento temporal da fóvea secundário à perda da camada nuclear externa e da zona elipsoide que pode progredir para grandes cistos (frequentemente chamados de 'cavitação') que podem abranger todas as camadas da retina. Acredita-se que as cavitações sejam causadas por células ausentes, criando um vazio, em vez de fluidos que criam cistos ativamente. Freqüentemente, apenas a membrana limitante interna é deixada no local sobre essas áreas, dando origem ao termo "cobertura ILM". Áreas hiperrrefletivas na OCT correlacionam-se com áreas de hiperplasia e migração do EPR.
A autofluorescência do fundo (FAF) mostra diminuição da hipofluorescência foveal secundária à perda do luteopigmento luteína foveal. As áreas de hiperplasia do EPR aparecerão como manchas hipofluorescentes no FAF.
==Diagnóstico diferencial==