A remoção do cristalino durante a vitrectomia pars plana pode ser necessária em várias situações. Se a visualização do segmento posterior for ruim devido à opacidade da mídia de dos meios gerada por uma catarata, tanto a facoemulsificação quanto a lensectomia pars plana podem ser realizadas. Se houver núcleo retido ou fragmentos corticais retidos causando inflamação significativa e aumento da pressão intraocular, a lensectomia pars plana deve ser realizada. [37] Também pode haver um benefício em remover tanto o cristalino quanto a cápsula do cristalino em casos de vitreorretinopatia proliferativa para remover um andaime arcabouço para crescimento futuro da de membrana. [38]
Para a lensectomia pars plana, as lentes gelatinosas podem ser removidas usando o cortador de vitrectomia, mas as lentes mais densas podem exigir o uso do fragmátomo(ou fragmatome). O fragmátomo opera de forma semelhante a uma sonda de facoemulsificação, embora o uso do fragmátomo convencional exija esclerotomias de ampliação, muitas vezes usando uma lâmina MVR. Se a lente estiver assentada na cavidade vítrea, uma vitrectomia completa deve ser realizada primeiro para remover anexos vítreos de qualquer fragmento da lente. Se indicado, a cápsula do cristalino pode ser posteriormente removida usando diferentes tipos de pinças intraoculares.
==Complicações==