Alterações

Tomografia de Coerência Óptica (OCT)

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Incorporação no SUS
==Incorporação no SUS==
 
A PORTARIA N.º 4225, de 26 de dezembro de 2018, incluiu na Tabela de Procedimentos, Medicamentos Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS, procedimentos referentes ao diagnóstico e tratamento da Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI), no âmbito do SUS, dentre eles a OCT. <br>
Dentre as indicações listadas no item acima, no No SUS o exame é ofertado apenas para os pacientes portadores de DMRI, retinopatia diabética, glaucoma e uveítes posteriores entre outros. Especialmente no caso de pacientes realizando os procedimentos de TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE DOENÇA DA RETINA (Tabela SIGTAP código 03.03.05.024-1), de acordo com a potaria GM/MS Nº 3.611, de 15 de dezembro de 2021 devem ser monitorizados com a realização de exames de OCT.  No caso de Retinopatia Diabética, sugere-se a realização de exames de monitoramento do esquema Tratar e Estender (TES), que podem ser solicitados de acordocom critérios médicos: Mapeamento de retina, a cada comparecimento; OCT, a cada comparecimento; Avaliação da acuidade visual, a cada comparecimento.Sugere-se o uso preferencial de esquemas terapêuticos que incluem um menor número de comparecimentos e injeções,minimizando o risco de eventos adversos e evitando o excesso de tratamentos invasivos. No caso de DMRI, sugere-se igualmente seguir o esquema Tratar e Estender, pois ele reduz o número de tratamentos/avaliações,mantendo-se resultados anatômicos e funcionais semelhantes ao esquema fixo com menor impacto socioeconômico. Aflibercepte, bevacizumabe e ranibizumabe – O esquema TES inclui visitas com aplicações mensais até que não haja sinais de atividade da membrana neovascular. A partir desta situação, o intervalo entre cada visita com aplicação é estendido em02 ou 04 semanas para aflibercepte e 02 semanas para bevacizumabe e ranibizumabe progressivamente enquanto não houvernovos sinais de reativação da membrana neovascular, até um máximo de 16 semanas para aflibercepte e 12 semanas parabevacizumabe e ranibizumabe. No caso de presença de sinais de reativação, faz-se a aplicação do medicamento antiangiogênicoe o intervalo entre cada visita com aplicação é reduzido em 2-4 semanas.  == Critérios de interrupção ==  O PCDT em DMRI sugere que a suspensão permanente do tratamento com medicamento antiangiogênico seja considerada emcaso de reação de hipersensibilidade e mais três situações: 1. Redução na melhor acuidade visual corrigida no olho tratado para menos de 15 letras (correspondente a 20/400 na TabelaSnellen) em 2 visitas consecutivas, devida a DMRI; 2. Redução na melhor acuidade visual corrigida no olho tratado de 30 letras (correspondente a 6 linhas de visão na tabelaSnellen) comparado ao início do tratamento ou à melhora da acuidade atingida desde o início do tratamento; e 3. Evidência de deterioração da lesão neovascular a despeito de tratamento otimizado (exemplos de evidências incluemaumento do tamanho da lesão à angiofluoresceinografia e piora dos indicadores de tomografia de coerência óptica daatividade da lesão). Os pacientes sem resposta a três aplicações de antioangiogêncio deverão ter o diagnóstico revisado e, caso confirmado,avaliações e tratamentos mensais poderão ser mantidos até que se completem 24 semanas (cerca de 6 meses ou 180 dias) doinício do tratamento. Inexistindo resposta nesse período, deverá ser considerada a suspensão do tratamento com injeções deaflibercepte, bevacizumabe e ranibizumabe.
==Alternativas disponíveis no SUS==
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