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Prótese (de quadril)

6 bytes adicionados, 16h14min de 26 de junho de 2013
Material e procedência das próteses
Os implantes cimentados utilizam o cimento acrílico (cimento ósseo) para sua estabilização imediata. Neste caso o implante acetabular é constituído por um polímero plástico de polietileno que é cimentado na cavidade acetabular. Este polímero, cimentado, pode ser usado em sua forma convencional ou ainda tratado por técnicas que aumentem sua resistência ao desgaste, neste caso chamado de polietileno de ligações cruzadas, polietileno reticulado ou cross-linked. A haste femoral cimentada é constituída por ligas metálicas seja de Aço Inoxidável ou por super ligas como a de cromo-cobalto-molibdênio.
Os implantados não cimentados se utilizam de um princípio chamado fixação biológica, em que o osso cresce no interior de micro-espaços existentes no implante e assim permite sua estabilização (osteointegração do implante). Assim, o componente acetabular não cimentado requer uma cúpula metálica que irá se osteointegrar ao osso adjacente. A superfície protética, seja de polietileno ou outras especificadas mais abaixo, é encaixada na cúpula metálica. Nesta circunstância são mais frequentemente utilizadas nas cúpulas metálicas as ligas de titânio, como a de Titanio-Aluminio-Vanadio, ou mais recentemente o tântalo em circunstancias especiais. Alguns modelos de implantes associam a deposição de substâncias na superfície da prótese, como a hidroxi-apatita, com o objetivo de acelerar o processo de osteointegração. A fixação inicial do implante não cimentado pode ser feita por ajuste sob pressão (press-fit) ou com o auxilio de parafusos no implante acetabular e detalhes específicos no modelo do implante femoral. Poucas são as opções de implantes femorais não cimentados constituídos por cromo-cobalto-molibdênio, em virtude de possíveis inconvenientes ligados à maior reabsorção óssea, quando comparados aos implantes de titânio. Muitos cirurgiões optam pelo uso de hastes femorais cimentadas e implantes acetabulares não cimentados, constituindo assim a chamada artroplastia (ATQ) híbrida.
Muito embora exista uma tendência a se utilizar implantes não cimentados em pacientes mais jovens, não existe nenhuma evidência na literatura médica que comprove sua superioridade em relação aos implantes cimentados. O processo de escolha da melhor superfície articular é bastante variável, pois deve considerar características especificas do paciente como doença de base, atividade, demanda para atividades mais vigorosas, atividades de impacto etc.
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