Mudanças entre as edições de "Mercaptopurina"
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− | '''Leucemia Mieloide Aguda''': a [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0705_12_08_2014.html Portaria 705 de 12 de agosto de 2014] que aprova as diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas da Leucemia Mieloide Aguda do Adulto estipula que exceto nos casos de leucemia promielocítica aguda (LPMA), o tratamento de manutenção não deve ser administrado rotineiramente no adulto com LMA. | + | - '''Leucemia Mieloide Aguda''': a [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0705_12_08_2014.html Portaria n° 705, de 12 de agosto de 2014] que aprova as diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas da Leucemia Mieloide Aguda do Adulto estipula que exceto nos casos de leucemia promielocítica aguda (LPMA), o tratamento de manutenção não deve ser administrado rotineiramente no adulto com LMA. |
+ | Para LPMA a portaria diz que há vários tipos de consolidação e manutenção com o medicamento ATRA, porém não estipula os outros medicamentos que podem ser associados. Assim, neste caso, a instituição pode escolher as drogas a serem usadas na manutenção, inclusive [[mercaptopurina]]. | ||
+ | - '''Leucemia Linfoblástica Aguda''': Além das [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0312_27_03_2013.html portarias n° 312, de 27 de março de 2013] e [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2012/prt0115_10_02_2012.html nº 115, de 10 de fevereiro de 2012], que versam sobre o uso do [[imatinibe]] no tratamento de pacientes com LLA cromossomo Philadelfia positivo, não há portaria vigente aprovando diretrizes de tratamento para esta neoplasia. | ||
− | + | De acordo com o [https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi0k5-9n7DPAhWBiZAKHd8fCZAQFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fu.saude.gov.br%2Fimages%2Fpdf%2F2015%2Fmarco%2F24%2FManual-Oncologia-20a-edi----o-17-03-2015.pdf&usg=AFQjCNHNcRZWJ3CR26GzrqS6PSRyF4Jz-Q&sig2=1MirSW6l8zLBmho3stgbzQ Manual de Bases Técnicas em Oncologia do Ministério da Saúde de 2015], exceto quando há protocolo ou diretriz do Ministério da Saúde publicados, inexiste regra que estabeleça que um determinado medicamento ou esquema terapêutico seja correspondente a procedimento de 1ª, 2ª ou 3ª linha de quimioterapia na tabela do SUS. Assim, cada serviço de oncologia padroniza suas rotinas e portanto, a [[mercaptopurina]] pode ser usada. | |
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Edição das 20h10min de 27 de setembro de 2016
Índice
Classe terapêutica
Antineoplásico
Nomes Comerciais
Purinethol
Resumo
A mercaptopurina tem registro na ANVISA e é coberto pelo SUS na manutenção do tratamento de leucemia promielocítica aguda e leucemia linfoblástica aguda, desde que padronizada pelo serviço de oncohematologia.
Principais informações
No interior da célula, a mercaptopurina converte-se em uma forma ativa que passa a competir por uma enzima necessária para a síntese da purina, base indispensável na formação dos ácidos nucleicos. Bloqueia, portanto, a síntese do DNA e RNA. [1]
Registro na ANVISA
Mercaptopurina é aprovado em bula no Brasil para o tratamento de leucemia aguda. Pode ser utilizado na indução de remissão, sendo especialmente indicado para o tratamento de manutenção em leucemia linfoblástica aguda (LLA) e leucemia mielógena aguda (LMA). É também indicado para o tratamento de leucemia granulocítica crônica.
Disponibilidade do medicamento no SUS
- Leucemia Mieloide Aguda: a Portaria n° 705, de 12 de agosto de 2014 que aprova as diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas da Leucemia Mieloide Aguda do Adulto estipula que exceto nos casos de leucemia promielocítica aguda (LPMA), o tratamento de manutenção não deve ser administrado rotineiramente no adulto com LMA. Para LPMA a portaria diz que há vários tipos de consolidação e manutenção com o medicamento ATRA, porém não estipula os outros medicamentos que podem ser associados. Assim, neste caso, a instituição pode escolher as drogas a serem usadas na manutenção, inclusive mercaptopurina.
- Leucemia Linfoblástica Aguda: Além das portarias n° 312, de 27 de março de 2013 e nº 115, de 10 de fevereiro de 2012, que versam sobre o uso do imatinibe no tratamento de pacientes com LLA cromossomo Philadelfia positivo, não há portaria vigente aprovando diretrizes de tratamento para esta neoplasia.
De acordo com o Manual de Bases Técnicas em Oncologia do Ministério da Saúde de 2015, exceto quando há protocolo ou diretriz do Ministério da Saúde publicados, inexiste regra que estabeleça que um determinado medicamento ou esquema terapêutico seja correspondente a procedimento de 1ª, 2ª ou 3ª linha de quimioterapia na tabela do SUS. Assim, cada serviço de oncologia padroniza suas rotinas e portanto, a mercaptopurina pode ser usada.
Referências
- ↑ Bula do medicamento Acesso em: 11/08/2016