Crosslinking corneano

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Principais informações

O crosslinking corneano consiste em procedimento terapêutico minimamente invasivo que visa bloquear a evolução do ceratocone (CID10 H18.6), por meio do aumento da força biomecânica, levando ao enrijecimento do tecido da córnea. [1]

A radiação para crosslinking corneano consiste na técnica utilizada para o fortalecimento do tecido corneano. É realizada pela aplicação de radiação ultravioleta à superfície corneana, previamente tratada com colírio, com ou sem remoção do epitélio corneano, com o objetivo de reduzir ou mesmo paralisar a progressão do afinamento corneano que ocorre nos casos de ceratocone. [2]

Informações sobre o procedimento

Considerando o Relatório de Recomendação nº 225 – Setembro/2016, da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC); Considerando a Portaria nº 30/SCTIE/MS, de 20 de setembro de 2016, que torna pública a decisão de incorporar o cross-linking corneano para o tratamento do ceratocone no âmbito do Sistema Único de Saúde a PORTARIA Nº 486, DE 06 DE MARÇO DE 2017 do Ministério da Saúde Estabelece Protocolo de Uso da radiação para cross-linking corneano no tratamento do ceratocone:

O procedimento 04.05.05.040-2- RADIAÇÃO PARA CROSS-LINKING CORNEANO a ser incluído na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS é excludente com o procedimento 04.05.05.014-3-Implante intraestromal. Os recursos orçamentários necessários à implementação do procedimento 04.05.05.040-2 RADIAÇÃO PARA CROSS-LINKING CORNEANO, incluído por esta Portaria, correrão por conta do orçamento do Ministério da Saúde, onerando o Programa de Trabalho 10.302.12.20.8585 Atenção à Saúde da População para Procedimentos de Média e Alta Complexidade.

https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2016/relatorio_crosslinking_ceratocone_final.pdf

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/c/cross-linking-corneano-no-tratamento-do-ceratone#:~:text=4%C2%BA%20O%20procedimento%2004.05.05.040,05.014%2D3%2DImplante%20intraestromal.

Referências

  1. Relatório de Recomendação nº 225 Acesso 29/02/2019
  2. Portaria MS/SAS nº 486, de 06 de março de 2017 Acesso 29/02/2019

As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.